quinta-feira, 3 de abril de 2014

Deputado do PT se enrola para explicar relação com doleiro preso por lavagem de dinheiro

Todo petista mente e muito. Mas tem alguns, os mais fraquinhos, que mentem muito mal. O Deputado André Vargas é um deles, e ao que parece está precisando de um intensivo com o "Molusco" - o Expert em Mentiras!

Vice-presidente da Câmara se enrolou ao dar explicações sobre "voo amigo"

Do Brasil Post 

O vice-presidente da Câmara dos Deputados já virou figura folcórica. No começo do ano, o deputado federal André Vargas (PT-PR) repetiu o gesto da "resistência", feito pelos petistas presos por participarem do mensalão, durante a visita do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, à Câmara. 

A provocação representava o ressentimento de muitos filiados da legenda com Barbosa, considerado implacável em sua atuação como relator do caso do mensalão, por condenar a maioria dos políticos envolvidos no esquema.

Além do gesto, Vargas foi flagrado pelo Estadão em troca de mensagens por celular sugerindo uma agressão no presidente do Supremo. "Da uma cutovelada (sic)", escreveu para um interlocutor.

Agora, o parlamentar se enrola com a revelação da Folha de S. Paulo de que usou avião do doleiro Alberto Youssef, alvo da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, por envolvimento com esquemas de lavagem de dinheiro. Ele já apresentou duas versões para a 'carona' com Youssef, todas cheias de inconsistências. 

Primeira versão

  • André Vargas queria viajar a João Pessoa (PB) sem gastar com passagens, que segundo ele estavam caras.

  • O deputado disse conhecer Youssef há mais de 20 anos e sabia que o amigo era dono de hangar. Por isso, perguntou "se ele conhecia alguém com avião"

  •  O doleiro agendou um jato particular de Londrina (PR) a João Pessoa no início de janeiro. Sete pessoas foram levadas no avião.

  •  Vargas diz que pagou o combustível.

Segunda versão

  • André Vargas disse que viajou só porque achou fosse uma 'carona'.

  • Quando o deputado soube que o frete foi exclusivo para ele, ordenou o pagamento imediato do combustível.

  • Ele tinha que arcar com as despesas estimadas em R$ 20 mil.

  • No entanto, a proposta de reembolso foi rejeitada, segundo a assessoria do deputado.

  • Vargas só soube ontem que a viagem proporcionada pelo doleiro preso foi de graça.

Ou seja, Vargas viajou de graça, mas só devido à benevolência do amigo Youssef. Senão, o gasto dele seria bastante superior ao da passagem cara que ele estava querendo evitar. Faz algum sentido?

Fora a declaração do deputado de que "não sabia com quem estava se relacionando", apesar de conhecer Youssef há mais de 20 anos...

Para todas as dúvidas, o deputado terá que se explicar à Câmara nesta quarta (2).

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