quinta-feira, 3 de abril de 2014

Para manchar o nome de Aécio Neves, Petistam inventam boatos até sobre seu falecido pai

O jogo do PT é tão sujo, que não bastasse querer assassinar a reputação de todos os adversários, estão apelando também para familiares já falecidos. Depois de insinuar que Tancredo Neves molestava Aécio quando criança  e de invocar o nome de Miguel Arraes para falar mal de Eduardo Campos, a vítima da vez foi o pai de Aécio Neves. 

Circula na web uma lista, que diz que Aécio Cunha foi um dos candidatos financiados pela CIA durante a campanha eleitoral de 1962, para defender os interesses de empresas americanas. A lista, publicada em um Semanário de baixa credibilidade, foi apresentada pelo comunista Eloi Dutra, e trazia o nome de mais de cem Deputados. Não há até hoje, nenhuma prova de que o documento seja, de fato, verídico.

Quem foi Aécio Cunha?  

Aécio Cunha, pai de Aécio Neves, exerceu dois mandatos como deputado estadual em Minas e seis como deputado federal pelo Estado, em Brasília. Militou, desde o início da carreira, no mesmo partido de seu pai Tristão Cunha, o PR.  Após a extinção dos partidos políticos pelo regime militar, em 1965, filiou-se à Arena e, mais tarde, a seu sucedâneo, o PDS.  Apesar disso, Aécio Cunha mantinha uma convivência intensa com o sogro, e depois ex-sogro, Tancredo Neves, um dos cardeais do MDB. Na Câmara, era visto com frequência visitando o gabinete de Tancredo. 

Aécio pai com Aécio filho

Conservador moderado, governista relutante, no fim de 1984 juntou-se à Frente Liberal, na Aliança Democrática que elegeu Tancredo presidente e liquidou o regime militar. No ano de 1988, Aécio Cunha votou a favor das Diretas Já. Como típico mineiro que era, exercia a política em silêncio. Nas comissões, trabalhou duro e chegou a ser por duas vezes o relator do Orçamento Geral da União.

Encerrou sua carreira pública, com um belo gesto: Em 1987, foi nomeado ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) pelo então presidente José Sarney,  mas renunciou aos benefícios vitalícios antes de tomar posse. Este é o único caso registrado nos 119 anos de história do TCU.
 
Aécio Cunha faleceu justamente no dia 3 de outubro de 2010, aos 83 anos, e não pode comemorar a espetacular vitória eleitoral do filho. eleito senador com votação recorde no Estado. Com sua partida, Aécio Neves, o filho, perdeu seu principal conselheiro político. Nos anos que antecederam sua partida, Aécio Cunha se refugiou em sua fazenda na Teófilo Otoni natal com a segunda mulher, Sônia Maria Bastos, e onde recebia com frequência a visita dos filhos –  Aécio, Andrea e Ângela.

Muito afetuoso com o filho, de quem tinha grande orgulho, certa vez, modesto, confidenciou a amigos:
– Ele é muito melhor do que eu fui. 

Vocação Política veio de berço

Para desespero dos Petistas, atrelado a seu currículo impecável enquanto político e gestor público, Aécio Neves possui um histórico familiar de peso. Tanto a família de parte de mãe - Neves, como do pai - Cunha, sempre primaram por valores republicanos e estiveram sempre ao lado da democracia na história do Brasil. 

Aécio Neves, ainda criança, com a irmã mais velha, Andrea, e os pais, Aécio Cunha e Inês Maria Tolentino Neves, no batizado da caçula, Ângela
 

A estratégia da militância em ofender os familiares já falecidos de Aécio, não é só uma afronta a história da política brasileira, mas muito mais que isso, é um retrato de que em prol do seu Projeto de Poder, o PT age sem escrúpulos, e sem respeito algum.

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