De peculato a estupro de menores e
vulneráveis, as suspeitas que cercam os parceiros políticos da candidata
petista ao governo do Paraná dificultam suas intenções.
O nome de Gleisi Hoffmann, ex-ministra
da Casa Civil do governo Dilma, vem se notabilizando como o de
coadjuvante em vários grandes escândalos que tomaram as manchetes no
último ano. O caso mais recente é o do deputado André Vargas, acusado
de atuar com doleiro por contrato com ministério.
A chapa de Gleisi, candidata do PT ao governo do Paraná, tinha o agora
não bem quisto deputado, que concorreria ao cargo de senador com o apoio
da ex-ministra.
À procura de um novo nome, ela afirma que o caso não afetará sua campanha. "Tudo isso diz respeito ao André Vargas. E a campanha ainda está longe, temos a Copa do Mundo no meio. A maior parte das pessoas não está nem pensando em eleições ainda, só quem lida profissionalmente com política."
À procura de um novo nome, ela afirma que o caso não afetará sua campanha. "Tudo isso diz respeito ao André Vargas. E a campanha ainda está longe, temos a Copa do Mundo no meio. A maior parte das pessoas não está nem pensando em eleições ainda, só quem lida profissionalmente com política."
Nos últimos tempos, houve mais duas
polêmicas envolvendo a candidata. Uma delas ocorreu durante as disputas
da CPI da Petrobras, apoiada pela oposição para apurar os recentes escândalos da estatal. De acordo com a ex-ministra, as investigações da Comissão Parlamentar só tinham propósitos eleitorais.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
voltou a atacar a oposição e a proposta de instalação de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) exclusiva para apurar as denúncias de
corrupção sobre a Petrobras. Durante audiência no Senado, que nesta
terça-feira, 15, recebe a presidente da Petrobras, Graça Foster, Gleisi
voltou a dizer que o pedido da CPI tem “interesse eleitoral”.
A outra polêmica envolve o IBGE e a nova
metodologia para medir o desemprego no país. A divulgação da Pnad
Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que
veio para substituir a Pnad Anual e a Pesquisa Mensal de Desemprego
(PME), revelou um índice de desemprego de 7,1% - chegando a 15% entre os jovens. Os números ruins assustaram parlamentares – entre eles, Gleisi -, que pediram uma revisão da metodologia e suspenderam a Pnad Contínua.
Segundo o instituto, a suspensão foi
motivadas por questionamentos feitos por parlamentares e tem como
objetivo fazer uma revisão na metodologia de coleta e cálculo da renda
domiciliar per capita. O IBGE explica que o cálculo atual prevê margens
de erro diferentes para a pesquisa entre os estados, o que prejudica a
comparação entre os resultados.
A decisão causou problemas entre os funcionários do instituto. Alguns pediram exoneração e outros ameaçaram deixar seus cargos. A presidente do IBGE, Wasmália Bivar,
disse em entrevista que ainda não pode afirmar se conseguirá evitar a
saída coletiva dos coordenadores, mas que vai explicar as motivações
para a decisão. A medida já motivou o pedido de exoneração da diretora
de Pesquisas do IBGE, Marcia Quintslr, e da coordenadora-geral da Escola
Nacional de Ciências Estatísticas (Ence), Denise Britz do Nascimento
Silva. Ambas integravam o conselho diretor do IBGE, ao lado de Wasmália e
de outros cinco membros.
Mas um dos casos mais graves do
envolvimento de Gleisi com pessoas erradas é o de Eduardo André
Gaievski. Convidado por ela para ser assessor especial da Casa Civil da
Presidência da República, o ex-prefeito de Realeza, no Paraná, está preso e sob investigação de estupro de vulneráveis.
Segundo ele, as denúncias foram armadas por adversários para prejudicar
a ex-ministra. No entanto, o clima não anda bom entre os parlamentares.
É o próprio André Vargas quem andou desabafando por aí: “Gleisi não me transformará em um novo Gaievski“.
*Via Implicante.org
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