Mais uma vez, o PT está fazendo, o que sabe
fazer de melhor: confundir. Como não possuem propostas, nem tampouco
argumentos para debater, trazem a tona discussões sem o menor fundamento. Usando
dessa estratégia, os partidários de Lula e Dilma mentem descaradamente a respeito da “Lista de Furnas”, documento
que segundo os petistas, trazia nomes de líderes da oposição que teriam
recebido dinheiro da estatal de maneira ilegal. Comprovaremos no entanto, como
a tal lista é mais uma das tramoias petistas para desqualificar seus adversários.
As Mentiras
A lista é
comprovadamente falsa. Segundo Reportagem da Revista Veja, gravações feitas
pela Polícia Federal a que teve acesso,
provam que na realidade, tudo estava sendo articulado por dois deputados do PT
de Minas:
Reportagem da Veja relata como funcionou o esquema para incriminar os opositores do PT |
Os
falsários apresentaram duas listas. A primeira, uma cópia xerox, e a segunda,
que deveria ser a original, mas era uma fraude ainda mais grotesca. Uma perícia
da polícia revelou depois que havia discrepâncias significativas entre os dois
documentos, e um jamais poderia ter se originado do outro. O grupo de
estelionatários, porém, precisava levar o plano a frente e, para tentar
conferir alguma autenticidade à armação, decidiu também forjar recibos
assinados pelos políticos beneficiados. É a partir desse momento da trama que
as gravações feitas pela polícia são mais reveladoras da ousadia dos petistas
em usar a máquina do estado para cometer crimes. Há conversas entre o
estelionatário Nilton Monteiro, o fabricante das listas, e os deputados
petistas Rogério Correia e Agostinho Valente (hoje no PDT). Os
diálogos mostram que, em todas as etapas da fabricação da lista, Nilton age sob
os auspícios dos dois parlamentares, que lhe prometem, além do apoio logístico,
dinheiro e, principalmente, “negócios” em empresas estatais ligadas ao governo
federal como compensação pelos serviços prestados.
Em um dos
diálogos, reproduzido pela Revista, o estelionatário Nilton Monteiro conversa
com Simeão de Oliveira, assessor do deputado petista Rogério Correia. Eles
combinam a fraude. Para dar autenticidade à chamada “lista de Furnas” era
necessário a apresentação de recibos assinados pelos políticos acusados.
Monteiro estava empenhado em arrumar as assinaturas para montar os documentos
falsos.
Simeão: (…) Eu já
estou aqui com José Carlos Aleluia.
Nilton: Vem cá, a assinatura dele é um JC. Parece um U.
S: Parece um M, isso.
N : Isso, então é isso mesmo. Então eu já recebi esse cara, viu?
S: É.
N: Não sei se é 75 000 reais ou 150 000 reais. Eu acho que é 75 000 o recibo dele.
S: O do Pannunzio.
N: Pannunzio é uma assinatura toda esquisita, né?
S: É um trem doido.
(…)
S: Quem mais? O Kassab.
N : O Kassab é um G Kassab.
(…)
S: Uai, então você tem esse trem tudo original, Nilton?
N: É lógico. Você fica na tua, sô. Por isso que eles estão tudo doido.
(…)
N: Rodrigo Maia é Rodrigo e o final Maia entre parênteses.
S: Ahn?N: Parece que é Rodrigo e depois um M.
S: Não, não é esse, não.
N: Então mudou a assinatura dele. Esse eu soube que ele tava mudando.
S: Não é, não.
N: Então, mudou. É Rodrigo…
S: Não, tem não.
N: Ih, então mudou a assinatura. Bem que falaram comigo, viu? Filho da p…, viu
Nilton: Vem cá, a assinatura dele é um JC. Parece um U.
S: Parece um M, isso.
N : Isso, então é isso mesmo. Então eu já recebi esse cara, viu?
S: É.
N: Não sei se é 75 000 reais ou 150 000 reais. Eu acho que é 75 000 o recibo dele.
S: O do Pannunzio.
N: Pannunzio é uma assinatura toda esquisita, né?
S: É um trem doido.
(…)
S: Quem mais? O Kassab.
N : O Kassab é um G Kassab.
(…)
S: Uai, então você tem esse trem tudo original, Nilton?
N: É lógico. Você fica na tua, sô. Por isso que eles estão tudo doido.
(…)
N: Rodrigo Maia é Rodrigo e o final Maia entre parênteses.
S: Ahn?N: Parece que é Rodrigo e depois um M.
S: Não, não é esse, não.
N: Então mudou a assinatura dele. Esse eu soube que ele tava mudando.
S: Não é, não.
N: Então, mudou. É Rodrigo…
S: Não, tem não.
N: Ih, então mudou a assinatura. Bem que falaram comigo, viu? Filho da p…, viu
Sem sombra de dúvidas
Para não deixar incertezas sobre o caso, o PSDB encomendou um laudo ao
perito americano Larry F. Stewart, ex-integrante do serviço secreto dos Estados
Unidos e especialista em fraude de documentos. No laudo, de 56 páginas, o
perito assegura que o documento, trazido a público em 2006 pelo lobista Nilton
Monteiro, é uma fraude grosseira. "Após
análise da combinação de todas as incompatibilidades e fatores relatados,
concluo que a fotocópia apresentada e o original da lista de Furnas são, de
fato, fraudulentos", afirma.
Segundo Larry, "há indicações de que os dois
documentos podem ter sido assinados pelo mesmo autor", o falsário. A
relação de supostos beneficiários de caixa dois é descrita em cinco folhas
assinadas pelo então presidente de Furnas Centrais Elétricas, Dimas Fabiano
Toledo. O documento teria sido fabricado à base de colagem sobre folhas
diferentes, com enxerto posterior de nomes e posição de assinaturas e rubricas
falsas.
Mentira do PT
Visivelmente, a lista de Furnas foi uma manobra suja do PT, montada para desviar o foco do escândalo do mensalão no ano de
2005. Com essa artimanha, o PT pretendia "limpar sua barra" justificando que o caixa dois é uma prática comum entre todos os partidos. O PSDB acusa dois políticos petistas - o
deputado estadual Rogério Correia (MG) e o ex-deputado estadual Agostinho
Valente (hoje no PDT), de serem cúmplices na montagem da fraude, conforme
revelou inquérito da Polícia Civil de Minas. Nilton Monteiro, já citado em outro post deste blog, está preso por estelionato e falsificação.
Os responsáveis: Nilton Monteiro, e os deputados petistas Rogério Correia e Agostinho Valente. |
Para conhecer mais casos similares a este, indicamos a leitura do livro de Romeu Tuma Jr., “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”. Na obra, o Delegado e ex-Secretário Nacional de Justiça, conta em detalhes, como opera a máquina do PT contra seus adversários.
Fontes:
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