quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Revista IstoÉ já foi condenada a pagar multa por danos morais à José Richa

A revista IstoÉ recentemente publicou uma notícia vinculando o nome de José Richa Filho, mais conhecido como Pepe Richa, por supostamente ter recebido R$ 500 mil em propina para auxiliar em um negócio que nunca aconteceu... Pepe é irmão e Secretário de Logística do Governador do Paraná Beto Richa.

Em 2002, a mesma revista IstoÉ publicou uma matéria similar, na ocasião envolvendo o nome do ex-Governador do Paraná José Richa, pai de Beto e Pepe Richa. A família Richa entrou com uma ação de reparação por danos morais e ganhou da IstoÉ em todas as instâncias.

  
Veja que curioso como a história se repete:
 
Os Richa foram alvo de acusações infundadas publicadas pela IstoÉ em 2002, da mesma forma que são alvos de novas acusações nesse ano, 2014.

Em ambos os anos, a revista envolve o nome de um membro da família Richa em acusações infundadas de corrupção. O curioso é que tanto 2002 quanto 2014 são anos eleitorais e em ambos Beto Richa é candidato ao Governo do Paraná.

A dívida da revista com a família Richa ainda não foi paga e já soma mais de R$ 300 mil. A justificativa do calote é da revista estar em "recuperação judicial". No bom e belo português, a revista IstoÉ está FALIDA!

Talvez seja essa a motivação para a revista partir pro "tudo ou nada". Não tem nada a perder e nada que a impeça a se sujeitar, levianamente, a publicar matérias com acusações infundadas de aloprados, completamente sem pé nem cabeça.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Dilma mente sobre a visita a Portugal


No último fim de semana, a Presidente Dilma e sua comitiva viraram manchete após sua passagem por Lisboa. A comitiva jantou em um dos restaurantes mais badalados da cidade e se hospedou nos hotéis mais luxuosos, ocupando um total de 45 quartos.  

Dilma estava Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial, de quinta-feira a sábado. Seu destino seguinte, segundo a agenda oficial, seria Cuba. A presidente e sua comitiva, porém, desembarcaram em Lisboa.
  
Após O Estadão revelar o paradeiro de Dilma no sábado, 25, o Palácio do Planalto afirmou que se tratava de uma "parada técnica" não prevista. A versão foi dada primeiro pela ministra Helena Chagas (Comunicação Social), no fim de semana, e reiterada pelo Ministro Figueiredo, em Havana.

Pela versão oficial, o plano era sair da Suíça no sábado, parar nos Estados Unidos para abastecer as duas aeronaves oficiais e chegar a Cuba no domingo. Mas o mau tempo teria obrigado a comitiva a mudar de planos na véspera e desembarcar em Lisboa.

Governo português contradiz versão sobre visita de Dilma

O diretor do cerimonial do governo de Portugal, embaixador Almeida Lima, estava escalado desde quinta-feira (23) para recepcionar Dilma e sua comitiva no fim de semana. O chef Joachim Koerper, do restaurante Eleven, disse nesta terça-feira (28) à Folha que recebeu funcionários da Embaixada do Brasil em Lisboa para uma "vistoria" na véspera da visita da presidente Dilma Rousseff e de membros da sua comitiva ao local. 

Isso contraria a versão apresentada pelo ministro Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) para a passagem da delegação brasileira pela capital portuguesa, fato que havia sido omitido da agenda presidencial.
Dilma e o chef Joachim Koerper, do restaurante Eleven

Mal-estar

A divulgação da parada em Lisboa aborreceu Dilma e criou mal-estar quando ela desembarcou em Havana. Ontem, o ministro das Relações Exteriores foi destacado para falar à imprensa sobre o assunto. Primeiramente, repetiu a versão oficial: "Havia duas possibilidades: ou o nordeste dos Estados Unidos, ou parando em Lisboa, onde era o ponto mais a oeste do continente. Viu-se que havia previsão de mau tempo com marolas polares no nordeste dos Estados Unidos. Então houve uma decisão da Aeronáutica de que o voo mais seguro seria com escala em Lisboa".

Depois disse que cada um dos integrantes da comitiva presidencial que jantaram no Eleven pagou sua própria despesa. "Cada um pagou o seu e a presidenta, o dela, como ocorre em todas as viagens. Foi com cartão pessoal."

A Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto se limitou a informar que, "por questões de segurança", "não tece comentários sobre detalhamentos das equipes, cabendo apenas ressaltar que elas são compostas a partir de critérios técnicos e adequadas às necessidades específicas previstas para cada viagem".

A ida de Dilma a Lisboa só passou a constar da agenda oficial da presidente às 13h50 de domingo, horário de Brasília, quase 24 horas depois de a presidente chegar à capital portuguesa. Naquela hora a presidente já tinha decolado em direção a Havana.

A esta altura, está claro que o Planalto está escondendo alguma coisa. Se como disse a Presidente, cada um arcou com suas despesas — e de fato, a comitiva não poupou gastos em Portugal — qual seria o motivo para esconder essa viagem? E por que então, a Nota mentirosa sobre a parada ter sido decidida "em cima da hora"? A  pergunta que fica após esse episódio é: QUEM PAGA ESSA CONTA?

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Denúncia de pagamento de propina a integrantes do governo do Paraná é encomenda de bataclã


Tiro no pé – Faltam oito meses para as eleições, mas o jogo sujo já começou. Essa antecedência confirma o desespero de muitos candidatos do PT, que em outubro próximo tentarão abocanhar alguns governos estaduais. A primeira protagonista da estratégia chicaneira foi a emergente mineira Ana Cristina Aquino Caillaux, proprietária da MG Guincho e Transportes Ltda. ME, que em entrevista à revista IstoÉ afirmou ter pago a um alto funcionário de logística da Renault para obter um contrato de transporte de carros novos, e para validar o acordo com a montadora, entregue – através de uma mulher – uma quantia em dinheiro ao secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Pepe Richa – irmão do governador Beto Richa. Para encerrar o enredo tortuoso daria ainda uma participação em sua empresa a Amauri Escudero Martins, representante do escritório do governo paranaense em Brasília.

(Foto: Revista IstoÉ)

A Renault informou que a AGX Log (empresa montada pelo filho da emergente) não presta serviços para a montadora e que nunca houve contato com representantes da empresa.
Ambos (Pepe e Escudero), em nota, reagiram às denúncias, mas Pepe Richa disse desconfiar que “interesses políticos e eleitoreiros” estejam por trás da publicação da matéria supostamente jornalística. Em outras palavras, a reportagem tem o DNA de missa encomendada. A questão é muito simples: Ana Cristina Aquino é processada por lavagem dinheiro e falsidade ideológica, além de ter afirmado que recorreu a agiotas para abrir em Curitiba uma filial da empresa do filho, a AGX Log, tendo um contrato que a mesma revista disse que é inverídico e inválido.
De chofre é impossível dar crédito a alguém com esse comportamento e que, segundo a própria revista, em edições anteriores a emergente, teria duas inscrições distintas no CPF e um exagerado comportamento de gastos e promoção pessoal. Mas a situação é ainda pior porque nenhuma prova foi entregue à revista IstoÉ, algo que causou estranheza até no líder do PT, deputado estadual Tadeu Veneri, que não se conteve e disparou: “Ana Aquino disse que sacou R$ 500 mil para dar ao Pepe Richa. Se isso é verdade, ela deve ter um extrato bancário que comprove.”
Se política não é para amadores, corrupção exige destreza profissional. E Ana Aquino mostrou que não é do ramo. Ela disse à revista que levou ao então ministro Carlos Lupi, do Trabalho, um envelope com R$ 200 mil em dinheiro. De igual maneira não apresentou provas, mas a revista publicou assim mesmo a denúncia. E a IstoÉ errou ao não entrevistar o funcionário de logística da Renault, Julio Barrionuevo, que supostamente teria recebido um valor de R$ 12 milhões, e não ouvir a direção da montadora. Algo como um mensaleiro condenado a prisão declarar que pagou propina a um ministro do STF e um veículo de comunicação, sem checar e não tendo provas documentais, publicar a denúncia.
A ideia inicial era queimar Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, que tenta voltar ao Ministério do Trabalho no vácuo da reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff deve começar nos próximos dias. Como a missa foi de encomenda, aproveitou-se a ocasião para enxertar Pepe Richa no redemoinho que não se sustenta. Isso porque quem encomendou a farsa quer minar a reeleição do governa dor Beto Richa, do Paraná.

Marca do batom
Quem trabalha no meio jornalístico e vasculha com mais atenção a recente edição da revista IstoÉ não demora a identificar as digitais que ficaram na encomenda. Como noticiou o jornalista Zé Beto, a revista traz na mencionada edição quatro páginas de anúncios da Caixa Econômica Federal, que em uma das vice-presidências está Marcos Vasconcelos, paranaense de Maringá e ligado ao ministro Paulo Bernardo da Silva, ministro das Comunicações, e ao petista Nedson Micheletti.
Ex-prefeito de Londrina, Micheletti foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Paraná por improbidade administrativa e atualmente encontra-se na assessoria da presidência da Caixa. Há ainda na revista IstoÉ outras três páginas com anúncios do Banco do Brasil e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, cuja diretoria é indicada pelo Ministério das Comunicações, mas quem de fato manda na estatal é o mensaleiro condenado à prisão José Dirceu.
Esse imbróglio, baseado em denúncias pífias e sem qualquer comprovação, não surgiu a esmo nas páginas da revista IstoÉ. Ainda ministra da Casa Civil e de malas prontas para sair pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, Gleisi Hoffmann é a candidata do Partido dos Trabalhadores ao governo do Paraná, mas tem patinado nas pesquisas por conta de suas trapalhadas na pasta. A primeira e mais grave foi ter levado o pedófilo Eduardo Gaievski para Brasília na condição de assessor especial da Casa Civil. Incomodada com a repercussão que o ucho.info tem dado ao caso, inclusive cobrando uma explicação sobre como a indicação de Gaievski passou pelo crivo dos órgãos de segurança da Presidência da República, Gleisi decidiu processar o editor do site, em atitude claramente censora e intimidatória.
A segunda reinação de Gleisi Hoffmann foi trabalhar nos bastidores do Senado Federal pelo projeto do Executivo que prevê que a educação de crianças e adolescentes com necessidades especiais deve ficar a cargo, preferencialmente, da rede convencional de ensino. Resumindo, Gleisi trabalhou contra as APAEs, mas se irritou com o fato de o ucho.info ter publicado matéria com comentários sobre reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” que tratou do assunto com dois dias de antecedência. E por conta disso a ainda ministra resolveu processar o editor do site.

Armação ilimitada
A lambança que está nas coxias da matéria da revista IstoÉ não para por aí. Ao detonar o ex-ministro Carlos Lupi, que está por trás da armação tenta salvar a pele do pedetista paranaense Osmar Dias, convidado por Gleisi Hoffmann para ser candidato ao Senado em sua chapa. Nada de anormal existiria no convite feito pela petista se Osmar não fosse irmão do senador Alvaro Dias, também do Paraná, e candidato à reeleição pelo PSDB. Assim como quer tomar de assalto o Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, com a candidatura de Alexandre Padilha, ministro da Saúde, o PT planeja o mesmo no Paraná com Gleisi Hoffmann. Acontece que a ministra-chefe da Casa Civil não tem currículo para ocupar o Palácio Iguaçu.
Com suas atabalhoadas incursões, que fazem sombra às “Reinações de Narizinho”, Gleisi tenta sufocar a qualquer custo aqueles que atrapalham o seu projeto político. O Paraná é um dos mais importantes estados da federação e não merece essa manobra chicaneira, que usou a revista IstoÉ para publicar denúncia que por enquanto é conversa fiada da pior qualidade.
Sem a apresentação de documentos para comprovar as afirmações da empresária Ana Cristina Aquino, a petista Gleisi Hoffmann pode se preparar porque o tiro disparado por algum companheiro saiu pela culatra e volta na sua direção. De tal modo, sem qualquer alusão à revista, no ar fica a pergunta que não quer calar: quanto é?

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O incômodo da ascensão de Aécio Neves e porque veremos ataques cada vez mais furiosos nas redes sociais


O assunto Zezé Perrela e uma suposta ligação do seu helicóptero carregado com cocaína à Aécio voltou a circular pelas redes sociais pelas mãos petistas, como um insepulto que o PT guarda no freezer quando o desespero bate à porta.


O próprio Aécio vem até a mídia sempre que esse assunto retorna, pede que todos os envolvidos sejam investigados e que tudo seja devidamente apurado. Claro, ele sabe que sempre que seu nome é citado nesse caso, é por manobra do PT, para vincular o mais alto nome da oposição atual à qualquer fato negativo que esteja em voga na mídia.

Desta vez a manchete que amanheceu nos jornais foi a quebra do sigilo bancário de Zezé Perrela e de seu filho, por suspeita de prejuízos aos cofres públicos. Não é mais o assunto do helicóptero, o PT nem se deu conta disto, alguns desavisados continuaram batendo em Aécio sem ler a matéria por completo.

As denúncias se dão na época em que Aécio era governador, sobre o caso, o ex-governador Aécio Neves disse que desconhecia a denúncia. Segundo ele, a contratação foi uma decisão tomada pelo terceiro escalão do governo estadual. Aécio defendeu investigação rigorosa e punição dos responsáveis, se comprovadas as irregularidades.


A própria militância petista ignora seus representantes maiores, faz vista grossa para a provável decisão da presidente Dilma de levar a já condenada Marta Suplicy para a pasta ministerial da Educação, ou seja, Dilma quer transformar uma condenada por improbidade administrativa, que teve seus direitos políticos cassados por 3 anos, em uma ministra. E tudo bem para o PT.

O PSDB está se movimentando de forma ágil pelos bastidores da campanha e formando uma forte aliança; em alguns estados o PMDB já decidiu aliar-se aos tucanos, o que faz o partido de Aécio crescer de forma exponencial, com candidatos próprios em quase 20 estados.

O próprio presidenciável vem numa ascensão que alvoroça a militância petista, que extrai atos desesperados e qualquer forma de atingir e chamar a atenção. Enquanto isso Aécio segue criando sua base de governo e deixando que os cães ladrem.